Hoje rebelei-me contra ti
lugar seco de minha deportação
(in)voluntária
Babilónia de todos os
esbulhos e perdas pessoais
Lembrei uma vez mais
teu destino individual
Que conforme desapossaste
serás também despojada
Não me dominas
o desejo
nem o pensamento
Não temos sociedade
senão aparente
A ti que continuamente
te embriagas de
escarnecedor e
destrutivo néctar
não passando de vulgar
meretriz
que procede a seu comércio
enquanto 'inda resta tempo
a transeuntes apressados
descuidados em sua jornada
se vendendo
Toda a violência
feita a mim
e à minha carne
te sobrevenha eternamente
ó Babel
Recaia meu sangue
como memorial perpétuo
sobre teus idólatras
moradores
sobre quem te comprar
Seja defendida a minha
causa
desatado o gemido
da minha posteridade
vingada a desonra
do meu deserto
Seque-se teu mar
esgote-se teu manancial
de corrupções e iniquidade
Sejas para sempre feita
monte de destroços
morada permanente de dragões
susto
pavor
assobio
sem um único habitante
em tuas entranhas
de escaldante peçonha
Quando andares saltitando
entusiasmada
despreocupada
devido à excitação
causada p'lo fermento do teu cálice
cairás em profunda sonolência
e não retornarás
à terra dos viventes
Fujam dela os que resistem ainda
muralhados!
Corram por suas vidas
os que têm escapado da espada
e não se detenham no caminho
De longe lembrem-se
do Senhor
Suba a vossos corações
a memória da Santa Cidade
De cima, de cima
do Norte
à Prostituta chegam já
avisados destruidores!
Vejo vultos
arrastados
sobre suas ameias
movendo-se sobrenaturalmente
sem que alguém os detenha
No meio dela farão cair
trespassados de toda a Terra
Percebe-se de longe
um ruído
É som de entulho
despejado
em cósmica vala
comum
Caem escombros
das portentosas muralhas
Seus espessos portões
queimados são
a fogo invisível
Ouve-se o crepitar da
sua chama
«Ainda que Babilónia ascendesse
aos céus
e fortalecesse sua
fortaleza
de Mim procederiam
destruidores
sobre ela»
diz ó Sião
teu Perene Defensor
Nem príncipes
nem sábios
nem profetas
nem juízes
nem valentes
lhe valerão nesse Dia
Pois todos juntamente
acometidos serão
por pesado sono
mortífero
que lhes há-de arrastar a consciência
para cruenta masmorra
infernal
donde jamais regressarão
Todos mutuamente agrilhoados
em grande abismo
mergulhados
Todas as suas forças
para sempre esgotadas
Todos os seus planos
num momento
interrompidos
lugar seco de minha deportação
(in)voluntária
Babilónia de todos os
esbulhos e perdas pessoais
Lembrei uma vez mais
teu destino individual
Que conforme desapossaste
serás também despojada
Não me dominas
o desejo
nem o pensamento
Não temos sociedade
senão aparente
A ti que continuamente
te embriagas de
escarnecedor e
destrutivo néctar
não passando de vulgar
meretriz
que procede a seu comércio
enquanto 'inda resta tempo
a transeuntes apressados
descuidados em sua jornada
se vendendo
Toda a violência
feita a mim
e à minha carne
te sobrevenha eternamente
ó Babel
Recaia meu sangue
como memorial perpétuo
sobre teus idólatras
moradores
sobre quem te comprar
Seja defendida a minha
causa
desatado o gemido
da minha posteridade
vingada a desonra
do meu deserto
Seque-se teu mar
esgote-se teu manancial
de corrupções e iniquidade
Sejas para sempre feita
monte de destroços
morada permanente de dragões
susto
pavor
assobio
sem um único habitante
em tuas entranhas
de escaldante peçonha
Quando andares saltitando
entusiasmada
despreocupada
devido à excitação
causada p'lo fermento do teu cálice
cairás em profunda sonolência
e não retornarás
à terra dos viventes
Fujam dela os que resistem ainda
muralhados!
Corram por suas vidas
os que têm escapado da espada
e não se detenham no caminho
De longe lembrem-se
do Senhor
Suba a vossos corações
a memória da Santa Cidade
De cima, de cima
do Norte
à Prostituta chegam já
avisados destruidores!
Vejo vultos
arrastados
sobre suas ameias
movendo-se sobrenaturalmente
sem que alguém os detenha
No meio dela farão cair
trespassados de toda a Terra
Percebe-se de longe
um ruído
É som de entulho
despejado
em cósmica vala
comum
Caem escombros
das portentosas muralhas
Seus espessos portões
queimados são
a fogo invisível
Ouve-se o crepitar da
sua chama
«Ainda que Babilónia ascendesse
aos céus
e fortalecesse sua
fortaleza
de Mim procederiam
destruidores
sobre ela»
diz ó Sião
teu Perene Defensor
Nem príncipes
nem sábios
nem profetas
nem juízes
nem valentes
lhe valerão nesse Dia
Pois todos juntamente
acometidos serão
por pesado sono
mortífero
que lhes há-de arrastar a consciência
para cruenta masmorra
infernal
donde jamais regressarão
Todos mutuamente agrilhoados
em grande abismo
mergulhados
Todas as suas forças
para sempre esgotadas
Todos os seus planos
num momento
interrompidos
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