«Tu repreendes e disciplinas o homem por causa do seu pecado;
Sl. 39:11
«Meu filho,
Pv. 3:11, 12
«Entre os que me reconhecem incluirei Raabe e Babilónia(...)»
Sl. 87:4
«Junto aos rios da Babilónia nós nos sentámos e chorámos
Como poderíamos cantar as canções do Senhor numa terra estrangeira? (...)
(...) Ó cidade de Babilónia, destinada à destruição (...)»
Sl. 137: 1-4, 8
«Quando o Senhor trouxe os cativos de volta a Sião, foi como um sonho.
Sim, coisas grandiosas fez o Senhor por nós,
Aqueles que semeiam com lágrimas,
Sl. 126
«Assim, ao todo houve catorze gerações de Abraão até David,
Mt. 1:17
Exilados foram
transportados para longe
da vista
do coração dos homens
Estavam cobertos
de chagas vis
podres escaras que
a anestesiante apatia
acumulara
ao longo de dias de
cruel surda insensível
batalha
por Tua causa travada
Mas foi o Teu Amor
que os levou
a visitarem Babel
lugar de confusão de linguagens
espirituais
e de experiências dolorosas
para darem vida
a seus irmãos
e reanimarem
os prostrados do mundo
em perfeita identificação igualados
Lá os malditos
em ignominiosa ignorância
pediram-lhes cânticos
não discernindo
o Teu Amor que também é Paz
sustento na fome e
abrigo seguro na intempérie
Os cães uivando sempre
declararam-lhes o destino
Julgaram-nos
Disseram deles os religiosos
que se retalham nos templos
sacrificando em vão:
«Acabados estão! Vindo é já o seu fim!»
«Venham celebrar conosco!»
Mas não vêem
que lhes fizeste os caminhos
escorregadios
e podre a sua paz
Para tragá-los
num só momento
quando menos esperam
sem que possa haver socorro
Já os Teus,
caluniados, incompreendidos
humilhados
cuspidos no rosto
expoliados dos seus dons
sacudidos
para longe
completando
as dores do que foi
Ungido para reinar eternamente
Mas Tu mesmo
os arremessaste
para lá
para a terra da sua cura
Feriste-os
para poderes sará-los
Desenganaste-os
para poderes conduzi-los
por caminho plano
fiel
Confiscaste-lhes os bens
para que nada receiem perder
entregando-se
em Tuas mãos invisíveis
seguras
como nenhumas outras
Porquanto são Teus
Não como os bastardos
com quem nada tens em
comum
a quem tampouco conheces
pelo nome
Aqueles são Tua herança
para sempre
Babel é também Tua
Parte intencional do Teu plano
para os filhos dos homens
a quem queres bem
Mas vem o fim, o fim
dela vem!
E não se atrasará
Transitoriedade temporal
objecto limitado
no espaço e no tempo
do Teu insondável
Amor
Sião é, contudo, p'ra sempre
morada permanente de Justiça, Paz e Verdade
recriada da nova semente
incorruptível que plantaste
nos corações ensanguentados
da Tua deportação
A Ti traremos nossos molhos
atados com laços eternos
inquebráveis
Tu os ceifarás de nós
Teu sorriso enigmático
paira sobre todas as Tuas gerações
sobre nosso chamamento
datadas
até ao primo encontro com
o Teu Rei
do nosso avistamento
até ao Teu exílio
para onde nos arremessaste
na Tua sabedoria
do Teu exílio
de volta à face do Teu Rei
até que o Seu atraente
irresistível carácter
afunde
se aperfeiçoe
se confunda
em nós
catorze vezes três
Tua perfeição multiplicada
pelo Teu Filho
confirmação tríplice
do Teu Espírito
humorada simbologia
Tua perfeição
por minha humanidade
perpassada
espiritual insuflação
em narinas
de barro formadas